Pois é. Está lá no site da Casa. Neste mês de setembro o Além da Magia está como o segundo livro mais vendido da editora e, acredite, não é mérito meu.
Toda vez que olho para meu livro penso no quanto relutei para "converter" minha escrita. Lembro-me do sentimento extraordinário que um dia senti, impulsionando-me a escrever uma história com fundo moral religioso. Eu debati com Deus: "É impossível escrever um livro bom sem os recursos do seculares."
Eu estava sentado no meu trabalho e, aproveitando de alguns minutos de descanso, lia um dos meus contos. Foi quando senti o chamado de Deus para entregar-lhe o dom que Ele me deu. Eu disse que faria isto, se Ele me desse uma oportunidade. Orei até em tom de arrogância, de petulância, mas, pela misericórdia divina, Deus aceitou meu desafio.
Moro numa cidade do interior do Mato Grosso do Sul, não tenho qualquer expressão na mídia adventista e não conhecia ninguém - absolutamente ninguém - de destaque em qualquer meio da nossa denominação. Olhei para a estagiária no computador ao lado, a professora Marlene, que também é adventista. Perguntei, até em tom de deboche:
- Marlene, você não conhece ninguém na CASA?
Para mim a resposta era óbvia, mas acabei me surpreendendo:
- Conheço sim - ela disse.
- Ah, mas tem que ser alguém importante – como se todos na CASA não fizessem parte de um todo. – Tem que ser um editor, pelo menos - falei, tentando delimitar o poder de atuação de Deus.
- Eu colportei com um rapaz, há alguns anos; hoje ela é editor
- Então arranja um email dele pra mim - eu disse e voltei para o trabalho. A Marlene sempre me promete emails (estou esperando há um ano e meio o contato com um pastor chamado José Hermínio e, até hoje, nada da Marlene consegui-lo para mim - e olha que o tal pastor é amigo dela).
Mas naquele dia notei o movimento da Marlene. Ela levantou-se e ligou no 0800 da CASA. Pediu para falar com alguém e depois com mais alguém. Nessa hora ela pediu o email do tal editor.
"Tá que eles vão fornecendo email para qualquer um que liga lá", pensei descrente. Meio minuto depois, Marlene colocava em minha mesa um papelote com o email do tal editor: Michelson Borges.
Ok. Eu desafiei a Deus e agora eu podia imaginá-lo bem ao meu lado, de braços cruzados com cara de "e agora?"
E agora? Bem, escrevi um email para o tal editor. Algo do tipo: "Olha, eu escrevo coisas e gostaria de escrever um livro para o público cristão. Nem tenho nada escrito, mas se você pelo menos prometer que vai ler e, se gostar, colocar na pauta de avaliação, eu escreverei." Enfim, eu dizia: Não tenho nada em mãos, mas quero uma promessa de leitura.
Email enviado; consciência tranquila. Eu estava um pouco acostumado a lidar com editores, pois havia batalhando pela publicação de um outro livro, de linha secular. Demora meses para se conseguir um contato com um editor e, depois que se consegue, é um ano para ter uma resposta - geralmente negativa.
A primeira etapa - contato com o editor - até que foi rápida, mas eu tinha certeza que ele só me responderia nos próximos cinco meses.
Engano meu. Cinco minutos depois, a resposta estava na minha caixa de email.
Gelei!
Abri a mensagem e, para minha surpresa, Michelson Borges mostrou-se uma pessoa acessível e prometeu ler o livro que eu ainda não tinha escrito.
Assim comecei a escrever o livro que eu não queria escrever; que não fazia parte dos meus planos e projetos como escritor e, confesso, foi uma das minhas maiores experiências. A inspiração fluiu de uma forma incrível. Emocionei-me várias vezes com a história, com os personagens e com os conflitos. Para mim estava bem claro: Eu não estava escrevendo sozinho.
Uma vez terminado o livro, vieram vários meses e longos momentos de espera e uma surpresa atrás da outra em razão das aprovações em cada fase da obra.
Durante todo o processo, conversei muito com Deus. O agradeci demais pelos Seus planos na minha vida e dediquei não só essa obra, mas o dom que Ele me deu, em Seu altar. Hoje tenho outros livros escritos - alguns até aprovados pela CPB, outros em avaliação (lançamentos só ano que vem).
Não era um sonho meu ter um livro publicado pela CASA; era projeto de Deus e Ele mostrou que tem sonhos e planos maiores que os meus. O livro Além da Magia estar ali no canto esquerdo do site da CASA, como o 2° mais vendido, supera todas minhas expectativas. Louvo a Deus por isto, principalmente por saber como é difícil uma ficção ser aprovada pela editora e bem aceita pelo público.
Atualmente não tenho orado para Deus abençoar meus projetos. Tenho perguntado quais são os planos dEle e pedido permissão para fazer parte desses planos.
E, só para constar, faz uma semana que tenho sentido uma forte impressão e incômodo. Minha mente tem fervilhado como nunca... Ao que tudo indica, acho que há uma grande possibilidade de ser escrito uma continuidade do livro Além da Magia... Quem sabe? Deus sabe, afinal o projeto é dEle, sou um mero digitador.
Grande abraço e obrigado a todos.
Denis Cruz
Toda vez que olho para meu livro penso no quanto relutei para "converter" minha escrita. Lembro-me do sentimento extraordinário que um dia senti, impulsionando-me a escrever uma história com fundo moral religioso. Eu debati com Deus: "É impossível escrever um livro bom sem os recursos do seculares."
Eu estava sentado no meu trabalho e, aproveitando de alguns minutos de descanso, lia um dos meus contos. Foi quando senti o chamado de Deus para entregar-lhe o dom que Ele me deu. Eu disse que faria isto, se Ele me desse uma oportunidade. Orei até em tom de arrogância, de petulância, mas, pela misericórdia divina, Deus aceitou meu desafio.
Moro numa cidade do interior do Mato Grosso do Sul, não tenho qualquer expressão na mídia adventista e não conhecia ninguém - absolutamente ninguém - de destaque em qualquer meio da nossa denominação. Olhei para a estagiária no computador ao lado, a professora Marlene, que também é adventista. Perguntei, até em tom de deboche:
- Marlene, você não conhece ninguém na CASA?
Para mim a resposta era óbvia, mas acabei me surpreendendo:
- Conheço sim - ela disse.
- Ah, mas tem que ser alguém importante – como se todos na CASA não fizessem parte de um todo. – Tem que ser um editor, pelo menos - falei, tentando delimitar o poder de atuação de Deus.
- Eu colportei com um rapaz, há alguns anos; hoje ela é editor
- Então arranja um email dele pra mim - eu disse e voltei para o trabalho. A Marlene sempre me promete emails (estou esperando há um ano e meio o contato com um pastor chamado José Hermínio e, até hoje, nada da Marlene consegui-lo para mim - e olha que o tal pastor é amigo dela).
Mas naquele dia notei o movimento da Marlene. Ela levantou-se e ligou no 0800 da CASA. Pediu para falar com alguém e depois com mais alguém. Nessa hora ela pediu o email do tal editor.
"Tá que eles vão fornecendo email para qualquer um que liga lá", pensei descrente. Meio minuto depois, Marlene colocava em minha mesa um papelote com o email do tal editor: Michelson Borges.
Ok. Eu desafiei a Deus e agora eu podia imaginá-lo bem ao meu lado, de braços cruzados com cara de "e agora?"
E agora? Bem, escrevi um email para o tal editor. Algo do tipo: "Olha, eu escrevo coisas e gostaria de escrever um livro para o público cristão. Nem tenho nada escrito, mas se você pelo menos prometer que vai ler e, se gostar, colocar na pauta de avaliação, eu escreverei." Enfim, eu dizia: Não tenho nada em mãos, mas quero uma promessa de leitura.
Email enviado; consciência tranquila. Eu estava um pouco acostumado a lidar com editores, pois havia batalhando pela publicação de um outro livro, de linha secular. Demora meses para se conseguir um contato com um editor e, depois que se consegue, é um ano para ter uma resposta - geralmente negativa.
A primeira etapa - contato com o editor - até que foi rápida, mas eu tinha certeza que ele só me responderia nos próximos cinco meses.
Engano meu. Cinco minutos depois, a resposta estava na minha caixa de email.
Gelei!
Abri a mensagem e, para minha surpresa, Michelson Borges mostrou-se uma pessoa acessível e prometeu ler o livro que eu ainda não tinha escrito.
Assim comecei a escrever o livro que eu não queria escrever; que não fazia parte dos meus planos e projetos como escritor e, confesso, foi uma das minhas maiores experiências. A inspiração fluiu de uma forma incrível. Emocionei-me várias vezes com a história, com os personagens e com os conflitos. Para mim estava bem claro: Eu não estava escrevendo sozinho.
Uma vez terminado o livro, vieram vários meses e longos momentos de espera e uma surpresa atrás da outra em razão das aprovações em cada fase da obra.
Durante todo o processo, conversei muito com Deus. O agradeci demais pelos Seus planos na minha vida e dediquei não só essa obra, mas o dom que Ele me deu, em Seu altar. Hoje tenho outros livros escritos - alguns até aprovados pela CPB, outros em avaliação (lançamentos só ano que vem).
Não era um sonho meu ter um livro publicado pela CASA; era projeto de Deus e Ele mostrou que tem sonhos e planos maiores que os meus. O livro Além da Magia estar ali no canto esquerdo do site da CASA, como o 2° mais vendido, supera todas minhas expectativas. Louvo a Deus por isto, principalmente por saber como é difícil uma ficção ser aprovada pela editora e bem aceita pelo público.
Atualmente não tenho orado para Deus abençoar meus projetos. Tenho perguntado quais são os planos dEle e pedido permissão para fazer parte desses planos.
E, só para constar, faz uma semana que tenho sentido uma forte impressão e incômodo. Minha mente tem fervilhado como nunca... Ao que tudo indica, acho que há uma grande possibilidade de ser escrito uma continuidade do livro Além da Magia... Quem sabe? Deus sabe, afinal o projeto é dEle, sou um mero digitador.
Grande abraço e obrigado a todos.
Denis Cruz
2 comentários:
OLA DENIS EU AINDA NÃOLI O SEU LIVRO,MAS PROMETO QUE VOU LER EQUE DEUS TE ABENÇOE E TE AJUDE NOS SEU NOVOS PROJETOS
Olá RW.
Agradeço muito seu interesse no livro e espero que goste quando tiver a oportunidade de ler.
Grande abraço,
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