“I João 1:9 Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.”
- Peça desculpas para sua irmã, Kalel – eu disse imperativamente para meu filho.
- Desculpa! – disse ele com voz irritada.
- Diga que o perdoa, Lívia – falei para minha menina.
- Tá desculpado! – ela disse, com o mesmo tom de quem estava nervosa.
- Agora se beijem – dei a última ordem e vi que minhas duas crianças deram o que mais parecia uma cabeçada do que um beijo.
- Tudo certo agora? – perguntei e observei o bico dos dois.
- Tá– disse Lívia, ainda braba - Agora vamos brincar – agarrou o irmão pela mão e foram correr pelo quintal.
Sentado na cadeira, fiquei olhando. Há minutos atrás tinham se engalfinhado. Fizemos o “ritual das desculpas” com bicos e caretas e, agora, eles brincavam como se nada tivesse acontecido.
Pediram perdão, perdoaram (fazendo cara feia, é bem verdade), mas, o mais importante de tudo, agora sentiam que tudo tinha passado; eram irmãos novamente.
Mais do que pedir perdão e perdoar, precisamos sentir que estamos perdoados; precisamos sentir que tudo já passou.
Deus nos perdoa integralmente, mas, às vezes, nós não nos perdoamos; nós não sentimos que estamos limpos, que tudo ficou para trás.
Quantas vezes erramos? Quantas coisas terríveis fizemos aos olhos de Deus? Quantas vezes nos arrependemos e pedimos perdão? Para nosso relacionamento com Deus voltar a ser o mesmo de sempre, não basta o “ritual das desculpas”, precisamos sentir que tudo já passou.
Não importa o que ficou para trás, não importa quão longe caminhamos de Deus. Basta segurar em suas mãos agora e começar do zero; sentir o renovo desse Pai Redentor e seguir em frente.
Se Deus o perdoou, não se condene. Sinta o completo perdão de Deus e viva feliz.
Denis Cruz
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